11/08/2008

Barzinhos oferecem descontração e lazer




Em cidades movimentadas é comum encontrar estabelecimentos que ofereçam serviços agregados ao lazer e entretenimento. É exatamente assim, que se descreve Uberlândia, localizada no Triângulo Mineiro, a cidade é propícia ao mercado de barzinhos, justamente por sua gama de negócios. Depois de um longo dia de trabalho ou até mesmo de estudo, que tal um shop! Esta é uma boa opção, pois há uma extensa variedade de locais em que se pode encontrar desde bebidas, alimentação, divertimento e até mesmo música ao vivo.
Segundo o comerciante José Gilberto, que está no ramo há dezessete anos, proprietário do Bar do Betão, o mercado de barzinhos tem mostrado crescimento devido à alta variedade de clientes e a valorização do Real. “Eu considero que estamos vivendo uma boa época, uma vez que o brasileiro está com mais dinheiro no bolso. Diferente de cinco anos atrás, período em que muitos barzinhos fecharam as portas, devido a dificuldades de conseguir uma clientela estável. Com a diferenciação do preço da cerveja, cotada hoje a menos de um dólar, as pessoas têm mais disponibilidade para gastar com lazer. Apesar da concorrência, para mim este é um dos melhores tempos para o investimento, porque você consegue estabilidade de clientes. Hoje, as dificuldades são outras, conseguir mão de obra especializada que preste um serviço com excelência. Particularmente, tenho fregueses fiéis: os universitários. Eles são em grande número e gostam desse tipo de diversão, mas também recebo pessoas que ficam hospedadas nos hotéis circunvizinhos. O movimento é maior nos finais de semana e principalmente nos dias de jogos de futebol. Agora, com relação a música os freqüentadores aprovam, mas eu por exemplo, tive que tirar por reclamações de vizinhos, em compensação meus lucros não foram afetados por isso,”disse Betão.
Para o cantor Èder Lúcio, adepto ao estilo sertanejo, existe espaço para a música nos barzinhos, por estar na preferência do público universitário. “Hoje você encontra vários lugares para se tocar, a cidade tem crescido e também se percebe um aumento de casas comerciais, mas o problema é a remuneração. Quem toca ou canta ainda não tem condições de viver somente da música, paga-se muito pouco. Você recebe em torno de R$150,00 por noite, mas há gastos com manutenção, como som”, declarou Éder.

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