29/11/2011

Iluminação: do detalhe à necessidade


Nos anos 60 o Brasil enfrentou um grande processo de êxodo rural. Muitas pessoas passaram a migrar do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida. Antigamente, não existia iluminação e nem luz elétrica para iluminar casas e ruas. As pessoas usavam lamparinas, velas e lampiões. Quando a noite chegava elas pegavam os banquinhos e levavam prá frente das casas onde ficavam conversando sob a luz da lua ou das estrelas, não se tinha muita opção do que se fazer. Depender apenas da luz natural  prá fazer qualquer tipo de programa representava  uma grande dificuldade para nossos antepassados. Com o passar do tempo, as pessoas foram se organizando e conseguiram junto aos órgãos públicos, melhorias como a iluminação elétrica. Hoje, quando se fala em iluminação são várias as opções disponíveis no mercado. Existem modelos do mais simples ao sofisticado, que podem deixar um ambiente caseiro mais aconchegante e moderno. E há também outros tipos voltados para o comércio, destinados àqueles que querem alavancar as vendas e atrair mais clientes.
Muita gente considera a iluminação de um ambiente mais importante do que a decoração. Um bom projeto de iluminação pode resultar na adaptação da luz às necessidades específicas de cada lugar, permitindo valorizar detalhes ou até mesmo esconder pequenas imperfeições. Na hora de escolher a iluminação algumas características físicas devem ser levadas em consideração, como o tamanho do local. Para um ambiente pequeno o ideal é utilizar iluminação indireta e abundante, tomando cuidado para não ofuscar a visão de quem estiver nesse espaço. Podem-se destacar objetos de arte, plantas e outros elementos, desde que estejam todos do mesmo lado do recinto, principalmente se ele for estreito. Recursos sobre o uso de cores claras e móveis pequenos de linhas suaves, colaboram com o projeto de iluminação para ampliar o espaço. Já em ambientes amplos para torná-los mais aconchegantes sem perder as qualidades da amplidão, podem-se instalar diversas luminárias de funcionamento independente, como abajures e modelos de pé. Para iluminação geral, a melhor opção é utilizar vários circuitos de spots, com acionamento individual, para fragmentar a área ou torná-la uniforme, conforme a necessidade. Em ambientes amplos as cores escuras são aliadas da luz. Quanto aos móveis, devem-se preferir os maiores e mais pesados.  O ambiente não deve ser tratado como se fosse único: pode-se dividi-lo em dois ou três espaços que possam interagir – do tipo estar, bar e lareira – para ocasiões como festas, quando toda luz geral deve ser aproveitada, integrando os ambientes. Quando se deseja mais intimidade, basta acionar apenas os abajures, ou o circuito de spots que servem ao setor escolhido.
Outro detalhe que também  deve ser observado na escolha da iluminação é a altura. Em imóveis com forro baixo a luz deve ser projetada de baixo para cima, fazendo-a iluminar o teto uniformemente. Para isso, lança-se mão de abajures de hastes longas. O ideal é que os pontos de luz partam do piso, atingindo também as paredes. Outra alternativa é a instalação de arandelas, deve-se evitar direcionar a luz para o piso e  criar planos intermediários de iluminação, que podem quebrar o efeito de alongar as paredes e subir o teto. Para leitura e outras atividades, podem ser empregadas luminárias de facho concentrado, mantendo-as desligadas quando não estiverem em uso. Agora se o imóvel tiver o pé-direito muito alto, como há espaço, um recurso interessante é a instalação de luminárias em vigas ou a utilização de sancas. Num ambiente pequeno o pé-direito alto pode ser desagradável. Nesse caso, a luz não deve “crescer” devendo ser direcionada para baixo, escurecendo o forro e disfarçando sua altura. Os abajures são eficientes para isso, assim como as luminárias pendentes por fios ou hastes longas.


 Recursos de iluminação

. Spots são recursos para pontos focais de luz. Ótimos para quadros e obras de arte.




. Os pendentes ou Lustres podem ser mais simples ou super rebuscados. O pendente, neste caso, faz as vezes do abajur sem ocupar espaço na mesinha da cabeceira. Em versões delicadas podem iluminar mesinhas laterais da sala de estar. O lustre ilumina principalmente para cima e os pendentes para baixo. No caso do pendente o astro é quem está logo abaixo, geralmente a mesa. No caso, do lustre , muitas vezes o astro é ele mesmo.













Os plafons são  alternativas de iluminação geral. São bem versáteis e em geral cumprem seu papel de maneira mais discreta que as arandelas e pendentes.

13/09/2011

Degradação ambiental do Cerrado ameaça animais


Com  o desmatamento, animais silvestres  migram  do campo para a cidade



Onça parda atropelada
Desde que o homem passou a conviver em grupos começou também uma busca pelo progresso. Através disso, foram  desenvolvidas atividades ligadas à agricultura, pecuária e a construção de cidades. E algumas características geográficas também começaram a ser transformadas como a vegetação, solo e águas. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, todo ano são desmatados 20 mil quilômetros quadrados de Cerrado. Dos mais de dois milhões de km² de vegetação nativa, restam apenas 20% da área total. Com o desmatamento e a perda de seus habitats naturais, alguns animais silvestres se deslocam em busca de sobrevivência e acabam nas encostas de fazendas, estradas e até mesmo na cidade. Atualmente o cerrado abriga 1.500 espécies animais, formando o segundo maior bioma do planeta.
No Triângulo Mineiro, um grupo de biólogos e veterinários em parceria com o Consórcio Capim Branco Energia (CCBE) coordena um  Projeto chamado “Onça Parda”. No projeto, eles fazem o monitoramento de animais  que habitam a região do Rio Araguari, estudando sua dieta, reprodução,  saúde e principalmente como vivem. Para o coordenador do Projeto, Frederico Lemes, é importante que as  pessoas compreendam que o homem está invadindo o espaço dos bichos. “ Os  animais não causam prejuízo de propósito ou por maldade, mas seguem seus instintos de predadores em um mundo cada vez mais sem florestas, sem comida e sem tolerância”, disse o pesquisador. Segundo  levantamento feito pelo grupo de biólogos e veterinários, o número de animais atropelados,vítimas da degradação ambiental, tem aumentado, tanto de animais monitorados como também silvestres  e que ainda não foram capturados. O levantamento aponta que, em 2009, 14 animais morreram atropelados só na BR – 050, entre Araguari e Uberlândia e Araguari a Catalão. Ao todo, foram três lobos, e duas jaguatiricas, três gatos mouriscos e pelo menos oito cachorros do mato.
As queimadas e o desmatamento  também são responsáveis pela migração de animais silvestres. Pois, na maioria das vezes, seja no campo ou na cidade são causadas pela ação do homem. Segundo o Corpo de Bombeiros de Uberlândia, só no mês de Agosto foram registradas quase sessenta ocorrências, tanto na cidade como na zona rural. Destes 16 na zona rural e três em reservas da região. No ano passado, em igual período, o número foi bem menor: 27 ao todo. Em todo o país, o número de incêndios registrados é quase o dobro em relação às ocorrências no mesmo período do ano passado.
Na cidade, pode se perceber as conseqüências do desmatamento através do número de atendimentos à animais silvestres registrados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo o diretor do hospital, Amado da Silva, o número de animais internados vítimas da degradação saltou de de 13 em 2003 para 773 em 2009. “ Houve um aumento no números de animais silvestres atendidos no hospital, chegando a  cerca de 60 vezes em seis anos. Geralmente os animais chegam muito debilitados, precisando de exames médicos e até mesmo de cirurgia. Com isso, o espaço do hospital está ficando cada vez menor,” afirma o diretor.
Segundo o Sargento Carlos Augusto da Policia Ambiental, os locais onde mais acontecem atropelamento de animais são nas BRs. “ Para fugir das queimadas os animais procuram abrigo e acabam nas estradas, e  o motorista que não percebe a presença do animal não reduz a velocidade. Os animais mais comumente atropelados são o tamanduá-bandeira e o cachorro-do-mato pois são animais muito lentos e migram muito na busca por alimento”, disse o sargento. Aqui estão algumas dicas  para fazer de sua fazenda um lugar seguro sem prejudicar os animais silvestres:



  • Mantenha animais domésticos próximos de parir ou que estão com cria ao pé  em piquetes próximos da sede, pois o tráfego de pessoas e cães de guarda inibem a ação do predador.
  • Os bezerros mais debilitados ou doentes e os recém-nascidos devem ser medicados e mantidos no cural durante a noite, de preferência com as luzes acesas e um cão de guarda.
  • Os reservatórios de água devem estar em locais fáceis para evitar que o gado busque água dentro da mata. Desta forma o peão poderá sempre localizar os animais e vitoriá-los mais facilmente.
  • Construa um galinheiro bem vedado e que ofereça proteção da chuva e dos predadores. Acostume as galinhas a sair pela manhã quando for alimentá-las e a se recolherem no final do dia. Lembre-se de fechar a porta do galinheiro ao anoitecer.



A música caipira que ganhou a cidade


O estilo  sertanejo  venceu preconceitos e hoje atinge vários públicos

A dupla Paulo Sérgio e Julino em show
A música faz parte da vida do homem desde os tempos antigos. Na era medieval, os povos cantavam e dançavam quando celebravam as colheitas. Os anos se passaram e ainda hoje a música está na rotina das pessoas. A sociedade evoluiu,  modernizou-se e a música também seguiu essa tendência; surgiram novos ritmos. A música típica da região de Minas Gerais é o Sertanejo, mais conhecido por alguns como “música caipira”.  Até mesmo essa moda do campo não escapou das evoluções tecnológicas.
Para o radialista Francisco Roberto, que está no mercado há mais de 20 anos, a música sertaneja passou por várias transformações. “Ela evoluiu e muito. Nos anos 60, algumas duplas como Pedro Bento e Zé Estrada, Milionário e José Rico, entre outros, adaptaram a música do campo ao estilo mexicano. A partir daí, vieram várias mudanças até chegar no Sertanejo Universitário. Antigamente existia um certo preconceito quando se falava em música sertaneja. Esse estilo  era tocado apenas de manhã e a tarde. Hoje o sertanejo saiu do campo e passou a ganhar espaço até mesmo nas grandes cidades. Mas acho que daqui a alguns anos as músicas tocadas hoje não serão lembradas como as de antigamente”, declarou o radialista.
Já para o cantor Giomar Antônio, que faz parte da dupla “Paulo César e Juliano”, adeptos ao estilo universitário, essas mudanças trouxeram novas oportunidades. “ O artista tem que procurar se atualizar para se manter dentro do mercado. Há alguns anos, os nossos shows atingiam o público da faixa dos 25 a 50 anos e hoje, com as mudanças, conseguimos conquistar um novo público: os jovens. A nossa dupla já existe há 12 anos. Passamos para o estilo universitário há exatos dois anos e percebemos grandes diferenças na nossa carreira que praticamente emplacou”, disse o cantor.
A cultura sertaneja disseminou pelo Brasil e hoje tem fãs de norte a sul do país. Alguns preferem a moda de raiz, outros o sertanejo romântico, e há também os adeptos do estilo Universitário. Antigamente esse tipo de música era vista como caipira  ou de “gente da roça”, atualmente ganhou espaço até mesmo nas baladas das grandes cidades. O ritmo atende a todos os gostos e segue conquistando vários tipos de público.
  

Frutas típicas do Cerrado despertam o interesse de pesquisadores e indústrias


Com várias formas de utilização, frutas também possuem substâncias fitoterápicas que ajudam na cura de doenças



O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de aproximadamente dois bilhões de Km², abrangendo oito estados do Brasil Central. O Clima é caracterizado como tropical estacional, podendo ser distinguido como um período chuvoso e outro seco. As árvores com caules retorcidos e raízes longas, permitem a absorção da água disponível no solo. Existem no bioma quase 10.000 espécies de vegetais, dentre elas as fruteiras nativas. São algumas das frutas  do Cerrado: o pequi, a mangaba, o baru, a cagaita, o araticum, a gabiroba, o jatobá, o jenipapo, o cajuzinho-do-cerrado, a macaúba, a pitomba, o sapoti, o umbu e a mamacadela. Essas frutas, que são desconhecidas pela maioria da população, eram encontradas com mais facilidade apenas nos campos do Cerrado. Mas agora, também são achadas na cidade. Seja na forma bruta ou como polpas e outros derivados. Segundo levantamento feito pela Central de Abastecimento de Uberlândia (CEASA), só no mês de Agosto foram comercializados R$207.000,00 em frutos do Cerrado.

            As frutas além de exóticas, também possuem propriedades que, quando ingeridas, podem ser saudáveis para o organismo humano. De acordo com o Tecnólogo em alimentos e especialista em tecnologia e qualidade de alimentos vegetais, Éder Júnior de Jesus, que desenvolve em parceria com outros colegas um projeto de mestrado na Universidade Federal de Lavras sobre as frutas são várias as substâncias existentes que podem ajudar no combate às doenças. “ Apesar de serem pouco estudadas, a mamacadela, o pequi, a gabiroba, o marolo e o jeribá têm alta quantidade de fibra solúvel alimentar, que ajudam o intestino a fluir melhor além de sais minerais e vitaminas que podem melhorar a fluidez do bolo fecal proporcionando uma melhor digestão. A mamacadela, possui uma seiva que em contato com a pele, pode retardar o avanço da doença do Vitiligo, já o araticum é rico em carotenóides, pigmentos que combatem os radicais livres no organismo, evitando o envelhecimento precoce”, afirma o tecnólogo.
            Além do fator medicinal descoberto recentemente, as frutas típicas do Cerrado têm despertado o interesse de pesquisadores e também de indústrias. Suas utilizações são inúmeras. Para o Professor e Engenheiro agrícola, Pedro Henrique Ferreira, elas possuem um potencial grande e desconhecido pela maioria da população. “ Através de muitos estudos feitos com a polpa do murici, descobrimos que há uma propridade que inibe o crescimento de bactérias como os “cloriformes”. Esse resultado significa que futuramente a fruta poderá ser usada como um conservante natural, susbstituindo os produtos químicos. Também estão sendo feitos alguns experimentos com mix de frutas do Cerrado, associando as várias substâncias e o sabor a fim de descobrir novos remédios fitoterápicos. Com isso, achamos na mamacadela uma grande quantidade de licotemo, substância que auxilia no combate ao câncer de próstata”, completa o professor.
            Com o desmatamento e as queimadas, essas frutas podem estar ameaçadas e conseqüentemente os benefícios oferecidos por elas. O Instituto Federal em parceria com a Usina de Capim Branco desenvolve um projeto que  pode evitar que as frutas se tornem extintas através da domestificação e reprodução das frutas em viveiro. Segundo a Técnica Agrícola, Alessandra Gomes Pena, o projeto começou em 2005 e ao ano são produzidas 120.000 mudas de espécies frutíferas. “Aqui temos sementes como a do Jatobá, Jenipapo, Baru, marmelada de cachorro,mutambo e ingá. As sementes são levadas par ao campo e durante o processo é feita uma seqüência de atividades para garantir que elas sejam plantadas da maneira correta e se desenvolvam chegando a ser uma planta adulta. Com a reprodução dessas plantas típicas, podemos garantir o reflorestamento das regiões “, ressalta a técnica.
            Através de iniciativas como esta, as espécies do Cerrado podem ser produzidas em grande escala, facilitando meios para a comercialização e garantindo também a sobrevivência das espécies.



A “bebida dos deuses” ganha ingrediente do Cerrado

O vinho é tradicionalmente conhecido por ter como ingrediente principal a uva. Mas agora isso pode mudar, pois já estão sendo feitas experiências com outras frutas. No IFTM, o Professor de Bioquímica e Microbiologia, Edson Fragiorge já conseguiu produzir vinho através de frutas como: caqui, tamarindo e pitanga vermelha. “ O nosso objetivo é produzir vinho com mais frutas do Cerrado. Estamos aguardando o período da colheita. Existe uma diferença no sabor, mas através desses experimentos podemos oferecer caminhos para a aplicação dos frutos e incentivar a produção, gerando renda para pequenos produtores”, afirma.



05/11/2010

A Imortalidade Musical


Há certas atividades que nos possibilitam um êxtase de prazer ou tem o poder de nos acalmar e nos levar ao mundo dos sonhos e das ilusões. Onde o limite é a fantasia. Quem nunca ouviu uma boa música depois de um dia estressante e teve seus sentidos aguçados com uma sensação de calmaria. Ou quem nunca chorou ao escutar uma letra que faz lembrar um grande amor! A música pode representar stress, tristeza, alegria, paixão e até mesmo raiva, mas o fato é que ela está presente na nossa vida já há algum tempo e nos acompanha desde a antigüidade.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, podemos conferir isto através de diferentes fontes arqueológicas em pinturas, gravuras e esculturas que apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação. Segundo pesquisas, os imperadores chineses faziam anualmente um festival de música, para o qual vinham artistas e conjuntos de todas as províncias do país. Ouvindo a música das diversas regiões, o imperador tomava decisões estratégicas, como, aumentar o efetivo militar em uma região, prevendo uma revolta popular, melhorar o sistema de distribuição de alimentos em outra região, e assim por diante. Os egípcios utilizavam a música em seus rituais religiosos em celebração às colheitas. Enfim são inúmeros os fatos que ligam a música a nossa história, os anos se passaram mas ela continua fazendo parte da nossa vida. E hoje no século XXI são vários os estilos, ritmos e tons.
A cada dia surgem novas bandas e o mercado musical movimenta milhões. A modernidade veio com evoluções tecnológicas, e a música segue acompanhando tais mudanças tanto na produção como na transmissão através do surgimento de aparelhos mp3, mp4, e etc. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), as vendas de músicas em formatos digitais, tanto para celulares, quanto pela internet, cresceu 159,4%. Todos esses dados refletem o crescimento do mercado musical, mas também deixam claro a importância da música dentro do nosso cotidiano. E não pára por aí, você já parou para pensar nos efeitos da música para nossa saúde? Pois um recente estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, deixou claro que a música faz bem para o coração. A pesquisa destaca os efeitos da música no funcionamento da circulação sangüínea. Segundo os autores, músicas selecionadas por voluntários entre as que produziam a sensação de bem-estar, ao serem ouvidas, ajudaram a promover a dilatação dos vasos e a aumentar o fluxo sangüíneo. Não importa se ouvimos música por hobby ou prazer, a música faz parte de nossa história, traz benefícios para a saúde e segue provocando emoções. Então com tantas características, só me resta dizer da música, “que seja eterna enquanto dure em nossas vidas”.

Roubo ao BC de Fortaleza vira filme


Longa brasileiro é o primeiro do diretor Marcos Paulo

Há cinco anos atrás, o país acompanhou através dos noticiários o maior roubo a banco que o Brasil já viu, o segundo mais rentável do mundo. E pensando a respeito desse fato o ator e diretor Marcos Paulo, já atuante na teledramartugia brasileira, resolveu convergir a realidade em ficção através de um projeto de cinema. Marcando a sua estréia como diretor de cinema através do longa :“Assalto ao Banco Central”.
O crime foi em Fortaleza, mas a maior parte das filmagens se deu no Estado do Rio. As gravações que foram finalizadas no dia 09 de Junho na cidade de Arraial do Cabo. Tiveram como cenário os jardins do Museu da República, no Catete, que foi transformado numa praça onde o protagonista, o Barão (Milhem Cortaz), se encontra com o personagem de Antônio Abujamra, que faz uma participação no filme como um informante. Ex-funcionário do banco, ele lhe passa a planta do cofre a ser arrombado e a disposição das câmeras e dos sensores de movimento, tudo para que o bando haja sem ser percebido.
De tudo o que aconteceu entre os dias 6 e 7 de agosto de 2005, um fim de semana em que R$ 164 milhões foram roubados do Banco Central do Brasil, muito jamais foi descoberto - os assaltantes, parte deles presos, não confessaram o crime até hoje. Eles conseguiram chegar ao dinheiro porque construíram um túnel de 78 m de comprimento e 70 cm de diâmetro, a 4 m de profundidade, que ligava uma casa, onde se escondiam, ao banco.
No filme, que tem roteiro de Renê Belmonte (de "Se Eu Fosse Você") a história foi romanceada. Milhem faz um assaltante de origem rica, que arregimenta os comparsas lhes prometendo R$ 1 milhão pelo trabalho. É o cérebro do grupo, e não precisa levantar a voz nem usar da força física para se impor. O Elenco conta ainda com Eriberto Leão, Hermila Guedes, Gero Camilo, Heitor Martinez, Fabio Lago, Vinícius de Oliveira. As personagens de Lima Duarte e Giulia Gam são delegados federais que investigam o crime.