17/05/2021

MULHERES LÍDERES MISS UNIVERSE


☕ Vai um cafezinho aí gente?! Aqui refletindo ...🤔
Gostaria primeiro de parabenizar nossa Miss Brasil 👑 @juliawgama me senti representada por ela, sua Beleza,  Inteligência e Garra são admiráveis. 
⁉️Como boa jornalista me chamou atenção a pergunta dos jurados prá nossa Miss " Como convencer o mundo que as mulheres são capazes de serem grandes líderes ???" e confesso me peguei pensando e refletindo 🤔 semana passada participei de três reuniões diferentes o que me chamou a atenção é que eu era a única mulher na mesa...mas prá mim isso nunca foi muita novidade pelo que me lembro na universide eu  participava dos grupinhos masculinos e tive sempre facilidade de discutir e expor minhas ideias entre eles💡
👉👩 Mas essa nem sempre é a realidade,  historicamente, as mulheres enfrentam desafios diários que seus pares masculinos não enfrentam. De acordo com um estudo da Universidade George Washington citado pela revista Forbes, as mulheres são interrompidas por homens 33% mais vezes quando estão falando. Isto mina a confiança ao expressar idéias ou simplesmente discutir em grupos mistos.
🙌🎀Felizmente, nos últimos anos, existe um aumento constante de mulheres líderes no mercado de trabalho formal. Isso porque a presença da liderança feminina no mundo corporativo como um todo está se transformando positivamente. 
 VOU CITAR MAIS PESQUISAS AQUI:
▶️Segundo dados do IBGE, no Brasil, o número de mulheres com ensino superior completo já superou o de homens. Mas mulheres estudam mais, trabalham mais horas que os homens, e ainda acabam ganhando salarios menores.
▶️De acordo com um relatório do McKinsey Institute, aproximadamente 50% da força de trabalho mundial é representada por mulheres. Isso prova que o termo “minoria” é usado desde de um ponto de vista desatualizado. Se essas mulheres ainda são minoria em cargos de liderança no mundo corporativo, em todos os outros cargos e tipos de trabalho, já somos maioria.
🏃‍♀️🎀NA MINHA OPINIÃO??? Precisamos estimular e investir mais em lideranças femininas,  mulheres precisam ser ouvidas...e serão essenciais na reconstrução do mundo pós pandemia 🖼.

06/06/2012

Depois de 15 anos morando na Suiça, brasileira retorna ao Brasil e tem seu direito de moradia cassado no país estrangeiro

Por Liliane de Lima

Uma lei aprovada na Suiça está causando polêmica entre os estrangeiros que residem naquele país. De acordo com o artigo 61 da lei Federal sobre estrangeiros (AuG), a autorização de residência é anulada depois de 6 meses se a pessoa deixa o país sem avisar. Entre os casos enquadrados, está o da brasileira Edvirgens Goumaz, 62 e o neto Pedrinho de 9 anos. Após a morte de seu esposo Alfred em 29 de Novembro de 2009, a brasileira retornou ao Brasil com sérios problemas de depressão e tiróide. Edvirgens Goumaz, dedicou 13 anos de sua vida ao esposo e ao lar, sozinha e sofrendo com a perda inesperada de seu companheiro, a brasileira, veio buscar refúgio entre os seus familiares na terra natal. Mas ao retornar para a Suíça na companhia de seu neto, depois de 7 meses no Brasil e já com as forças recuperadas, na expectativa de recomeçar sua vida, ela teve uma grande surpresa, foi informada através de uma carta recomendada do serviço de migração do Cantão da cidade de Berna  que não poderia permanecer em território suíço, "por ter deixado o país sem avisar, sua autorização de residência expirou e, portanto, não é válido".

Em carta, as autoridades internacionais afirmam que "desde que ela entrou em 6 de maio de 2011 na Suíça, sua autorização de residência em 5 de agosto de 2011 foi expirada . E que ela teria até o dia 16 Março de 2012 para deixar a Suíça por sua própria vontade e contaria com um prazo para recorrer por escrito até o dia 21 de fevereiro de 2012, mas dentro dos termos do artigo 17. AuG da lei para estrangeiros residentes na Suíça, ela não pode esperar o desfecho do processo no país”.

Depois de 15 anos construindo uma vida no estrangeiro, a brasileira é obrigada a voltar para seu país de origem. Edvirgens e seu neto Pedrinho retornaram ao Brasil no  dia 26 de Março de 2012. Eles estão morando de favor na casa de uma sobrinha na Bahia. Os bilhetes da viagem de volta, como a pensão de viúva e os direitos que ela tem para receber na Suíça estão sendo organizados por uma assistente social da Gemeide de Lengnau, cidade onde ela residia.

A pedido de Edvirgens Goumaz, esta história foi publicada para que outros (as) brasileiros (as) não passem por esta mesma situação. A ONG Madalena's juntamente com o Jornal  Via Brasil, está oferecendo seu apoio nesta difícil fase de perdas e mudanças. É importante ressaltar que a mesma não tem e nunca teve problemas com a justiça e sempre andou de acordo com as leis internacionais.

Se alguém deseja ajudar com uma palavra amiga escreva para contato@prevencaomadalenas.com.br ou através do site www.prevencaomadalenas.com.br  e sua doação poderá chegar até ela.


29/11/2011

Iluminação: do detalhe à necessidade


Nos anos 60 o Brasil enfrentou um grande processo de êxodo rural. Muitas pessoas passaram a migrar do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida. Antigamente, não existia iluminação e nem luz elétrica para iluminar casas e ruas. As pessoas usavam lamparinas, velas e lampiões. Quando a noite chegava elas pegavam os banquinhos e levavam prá frente das casas onde ficavam conversando sob a luz da lua ou das estrelas, não se tinha muita opção do que se fazer. Depender apenas da luz natural  prá fazer qualquer tipo de programa representava  uma grande dificuldade para nossos antepassados. Com o passar do tempo, as pessoas foram se organizando e conseguiram junto aos órgãos públicos, melhorias como a iluminação elétrica. Hoje, quando se fala em iluminação são várias as opções disponíveis no mercado. Existem modelos do mais simples ao sofisticado, que podem deixar um ambiente caseiro mais aconchegante e moderno. E há também outros tipos voltados para o comércio, destinados àqueles que querem alavancar as vendas e atrair mais clientes.
Muita gente considera a iluminação de um ambiente mais importante do que a decoração. Um bom projeto de iluminação pode resultar na adaptação da luz às necessidades específicas de cada lugar, permitindo valorizar detalhes ou até mesmo esconder pequenas imperfeições. Na hora de escolher a iluminação algumas características físicas devem ser levadas em consideração, como o tamanho do local. Para um ambiente pequeno o ideal é utilizar iluminação indireta e abundante, tomando cuidado para não ofuscar a visão de quem estiver nesse espaço. Podem-se destacar objetos de arte, plantas e outros elementos, desde que estejam todos do mesmo lado do recinto, principalmente se ele for estreito. Recursos sobre o uso de cores claras e móveis pequenos de linhas suaves, colaboram com o projeto de iluminação para ampliar o espaço. Já em ambientes amplos para torná-los mais aconchegantes sem perder as qualidades da amplidão, podem-se instalar diversas luminárias de funcionamento independente, como abajures e modelos de pé. Para iluminação geral, a melhor opção é utilizar vários circuitos de spots, com acionamento individual, para fragmentar a área ou torná-la uniforme, conforme a necessidade. Em ambientes amplos as cores escuras são aliadas da luz. Quanto aos móveis, devem-se preferir os maiores e mais pesados.  O ambiente não deve ser tratado como se fosse único: pode-se dividi-lo em dois ou três espaços que possam interagir – do tipo estar, bar e lareira – para ocasiões como festas, quando toda luz geral deve ser aproveitada, integrando os ambientes. Quando se deseja mais intimidade, basta acionar apenas os abajures, ou o circuito de spots que servem ao setor escolhido.
Outro detalhe que também  deve ser observado na escolha da iluminação é a altura. Em imóveis com forro baixo a luz deve ser projetada de baixo para cima, fazendo-a iluminar o teto uniformemente. Para isso, lança-se mão de abajures de hastes longas. O ideal é que os pontos de luz partam do piso, atingindo também as paredes. Outra alternativa é a instalação de arandelas, deve-se evitar direcionar a luz para o piso e  criar planos intermediários de iluminação, que podem quebrar o efeito de alongar as paredes e subir o teto. Para leitura e outras atividades, podem ser empregadas luminárias de facho concentrado, mantendo-as desligadas quando não estiverem em uso. Agora se o imóvel tiver o pé-direito muito alto, como há espaço, um recurso interessante é a instalação de luminárias em vigas ou a utilização de sancas. Num ambiente pequeno o pé-direito alto pode ser desagradável. Nesse caso, a luz não deve “crescer” devendo ser direcionada para baixo, escurecendo o forro e disfarçando sua altura. Os abajures são eficientes para isso, assim como as luminárias pendentes por fios ou hastes longas.


 Recursos de iluminação

. Spots são recursos para pontos focais de luz. Ótimos para quadros e obras de arte.




. Os pendentes ou Lustres podem ser mais simples ou super rebuscados. O pendente, neste caso, faz as vezes do abajur sem ocupar espaço na mesinha da cabeceira. Em versões delicadas podem iluminar mesinhas laterais da sala de estar. O lustre ilumina principalmente para cima e os pendentes para baixo. No caso do pendente o astro é quem está logo abaixo, geralmente a mesa. No caso, do lustre , muitas vezes o astro é ele mesmo.













Os plafons são  alternativas de iluminação geral. São bem versáteis e em geral cumprem seu papel de maneira mais discreta que as arandelas e pendentes.

13/09/2011

Degradação ambiental do Cerrado ameaça animais


Com  o desmatamento, animais silvestres  migram  do campo para a cidade



Onça parda atropelada
Desde que o homem passou a conviver em grupos começou também uma busca pelo progresso. Através disso, foram  desenvolvidas atividades ligadas à agricultura, pecuária e a construção de cidades. E algumas características geográficas também começaram a ser transformadas como a vegetação, solo e águas. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, todo ano são desmatados 20 mil quilômetros quadrados de Cerrado. Dos mais de dois milhões de km² de vegetação nativa, restam apenas 20% da área total. Com o desmatamento e a perda de seus habitats naturais, alguns animais silvestres se deslocam em busca de sobrevivência e acabam nas encostas de fazendas, estradas e até mesmo na cidade. Atualmente o cerrado abriga 1.500 espécies animais, formando o segundo maior bioma do planeta.
No Triângulo Mineiro, um grupo de biólogos e veterinários em parceria com o Consórcio Capim Branco Energia (CCBE) coordena um  Projeto chamado “Onça Parda”. No projeto, eles fazem o monitoramento de animais  que habitam a região do Rio Araguari, estudando sua dieta, reprodução,  saúde e principalmente como vivem. Para o coordenador do Projeto, Frederico Lemes, é importante que as  pessoas compreendam que o homem está invadindo o espaço dos bichos. “ Os  animais não causam prejuízo de propósito ou por maldade, mas seguem seus instintos de predadores em um mundo cada vez mais sem florestas, sem comida e sem tolerância”, disse o pesquisador. Segundo  levantamento feito pelo grupo de biólogos e veterinários, o número de animais atropelados,vítimas da degradação ambiental, tem aumentado, tanto de animais monitorados como também silvestres  e que ainda não foram capturados. O levantamento aponta que, em 2009, 14 animais morreram atropelados só na BR – 050, entre Araguari e Uberlândia e Araguari a Catalão. Ao todo, foram três lobos, e duas jaguatiricas, três gatos mouriscos e pelo menos oito cachorros do mato.
As queimadas e o desmatamento  também são responsáveis pela migração de animais silvestres. Pois, na maioria das vezes, seja no campo ou na cidade são causadas pela ação do homem. Segundo o Corpo de Bombeiros de Uberlândia, só no mês de Agosto foram registradas quase sessenta ocorrências, tanto na cidade como na zona rural. Destes 16 na zona rural e três em reservas da região. No ano passado, em igual período, o número foi bem menor: 27 ao todo. Em todo o país, o número de incêndios registrados é quase o dobro em relação às ocorrências no mesmo período do ano passado.
Na cidade, pode se perceber as conseqüências do desmatamento através do número de atendimentos à animais silvestres registrados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo o diretor do hospital, Amado da Silva, o número de animais internados vítimas da degradação saltou de de 13 em 2003 para 773 em 2009. “ Houve um aumento no números de animais silvestres atendidos no hospital, chegando a  cerca de 60 vezes em seis anos. Geralmente os animais chegam muito debilitados, precisando de exames médicos e até mesmo de cirurgia. Com isso, o espaço do hospital está ficando cada vez menor,” afirma o diretor.
Segundo o Sargento Carlos Augusto da Policia Ambiental, os locais onde mais acontecem atropelamento de animais são nas BRs. “ Para fugir das queimadas os animais procuram abrigo e acabam nas estradas, e  o motorista que não percebe a presença do animal não reduz a velocidade. Os animais mais comumente atropelados são o tamanduá-bandeira e o cachorro-do-mato pois são animais muito lentos e migram muito na busca por alimento”, disse o sargento. Aqui estão algumas dicas  para fazer de sua fazenda um lugar seguro sem prejudicar os animais silvestres:



  • Mantenha animais domésticos próximos de parir ou que estão com cria ao pé  em piquetes próximos da sede, pois o tráfego de pessoas e cães de guarda inibem a ação do predador.
  • Os bezerros mais debilitados ou doentes e os recém-nascidos devem ser medicados e mantidos no cural durante a noite, de preferência com as luzes acesas e um cão de guarda.
  • Os reservatórios de água devem estar em locais fáceis para evitar que o gado busque água dentro da mata. Desta forma o peão poderá sempre localizar os animais e vitoriá-los mais facilmente.
  • Construa um galinheiro bem vedado e que ofereça proteção da chuva e dos predadores. Acostume as galinhas a sair pela manhã quando for alimentá-las e a se recolherem no final do dia. Lembre-se de fechar a porta do galinheiro ao anoitecer.



A música caipira que ganhou a cidade


O estilo  sertanejo  venceu preconceitos e hoje atinge vários públicos

A dupla Paulo Sérgio e Julino em show
A música faz parte da vida do homem desde os tempos antigos. Na era medieval, os povos cantavam e dançavam quando celebravam as colheitas. Os anos se passaram e ainda hoje a música está na rotina das pessoas. A sociedade evoluiu,  modernizou-se e a música também seguiu essa tendência; surgiram novos ritmos. A música típica da região de Minas Gerais é o Sertanejo, mais conhecido por alguns como “música caipira”.  Até mesmo essa moda do campo não escapou das evoluções tecnológicas.
Para o radialista Francisco Roberto, que está no mercado há mais de 20 anos, a música sertaneja passou por várias transformações. “Ela evoluiu e muito. Nos anos 60, algumas duplas como Pedro Bento e Zé Estrada, Milionário e José Rico, entre outros, adaptaram a música do campo ao estilo mexicano. A partir daí, vieram várias mudanças até chegar no Sertanejo Universitário. Antigamente existia um certo preconceito quando se falava em música sertaneja. Esse estilo  era tocado apenas de manhã e a tarde. Hoje o sertanejo saiu do campo e passou a ganhar espaço até mesmo nas grandes cidades. Mas acho que daqui a alguns anos as músicas tocadas hoje não serão lembradas como as de antigamente”, declarou o radialista.
Já para o cantor Giomar Antônio, que faz parte da dupla “Paulo César e Juliano”, adeptos ao estilo universitário, essas mudanças trouxeram novas oportunidades. “ O artista tem que procurar se atualizar para se manter dentro do mercado. Há alguns anos, os nossos shows atingiam o público da faixa dos 25 a 50 anos e hoje, com as mudanças, conseguimos conquistar um novo público: os jovens. A nossa dupla já existe há 12 anos. Passamos para o estilo universitário há exatos dois anos e percebemos grandes diferenças na nossa carreira que praticamente emplacou”, disse o cantor.
A cultura sertaneja disseminou pelo Brasil e hoje tem fãs de norte a sul do país. Alguns preferem a moda de raiz, outros o sertanejo romântico, e há também os adeptos do estilo Universitário. Antigamente esse tipo de música era vista como caipira  ou de “gente da roça”, atualmente ganhou espaço até mesmo nas baladas das grandes cidades. O ritmo atende a todos os gostos e segue conquistando vários tipos de público.
  

Frutas típicas do Cerrado despertam o interesse de pesquisadores e indústrias


Com várias formas de utilização, frutas também possuem substâncias fitoterápicas que ajudam na cura de doenças



O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, estendendo-se por uma área de aproximadamente dois bilhões de Km², abrangendo oito estados do Brasil Central. O Clima é caracterizado como tropical estacional, podendo ser distinguido como um período chuvoso e outro seco. As árvores com caules retorcidos e raízes longas, permitem a absorção da água disponível no solo. Existem no bioma quase 10.000 espécies de vegetais, dentre elas as fruteiras nativas. São algumas das frutas  do Cerrado: o pequi, a mangaba, o baru, a cagaita, o araticum, a gabiroba, o jatobá, o jenipapo, o cajuzinho-do-cerrado, a macaúba, a pitomba, o sapoti, o umbu e a mamacadela. Essas frutas, que são desconhecidas pela maioria da população, eram encontradas com mais facilidade apenas nos campos do Cerrado. Mas agora, também são achadas na cidade. Seja na forma bruta ou como polpas e outros derivados. Segundo levantamento feito pela Central de Abastecimento de Uberlândia (CEASA), só no mês de Agosto foram comercializados R$207.000,00 em frutos do Cerrado.

            As frutas além de exóticas, também possuem propriedades que, quando ingeridas, podem ser saudáveis para o organismo humano. De acordo com o Tecnólogo em alimentos e especialista em tecnologia e qualidade de alimentos vegetais, Éder Júnior de Jesus, que desenvolve em parceria com outros colegas um projeto de mestrado na Universidade Federal de Lavras sobre as frutas são várias as substâncias existentes que podem ajudar no combate às doenças. “ Apesar de serem pouco estudadas, a mamacadela, o pequi, a gabiroba, o marolo e o jeribá têm alta quantidade de fibra solúvel alimentar, que ajudam o intestino a fluir melhor além de sais minerais e vitaminas que podem melhorar a fluidez do bolo fecal proporcionando uma melhor digestão. A mamacadela, possui uma seiva que em contato com a pele, pode retardar o avanço da doença do Vitiligo, já o araticum é rico em carotenóides, pigmentos que combatem os radicais livres no organismo, evitando o envelhecimento precoce”, afirma o tecnólogo.
            Além do fator medicinal descoberto recentemente, as frutas típicas do Cerrado têm despertado o interesse de pesquisadores e também de indústrias. Suas utilizações são inúmeras. Para o Professor e Engenheiro agrícola, Pedro Henrique Ferreira, elas possuem um potencial grande e desconhecido pela maioria da população. “ Através de muitos estudos feitos com a polpa do murici, descobrimos que há uma propridade que inibe o crescimento de bactérias como os “cloriformes”. Esse resultado significa que futuramente a fruta poderá ser usada como um conservante natural, susbstituindo os produtos químicos. Também estão sendo feitos alguns experimentos com mix de frutas do Cerrado, associando as várias substâncias e o sabor a fim de descobrir novos remédios fitoterápicos. Com isso, achamos na mamacadela uma grande quantidade de licotemo, substância que auxilia no combate ao câncer de próstata”, completa o professor.
            Com o desmatamento e as queimadas, essas frutas podem estar ameaçadas e conseqüentemente os benefícios oferecidos por elas. O Instituto Federal em parceria com a Usina de Capim Branco desenvolve um projeto que  pode evitar que as frutas se tornem extintas através da domestificação e reprodução das frutas em viveiro. Segundo a Técnica Agrícola, Alessandra Gomes Pena, o projeto começou em 2005 e ao ano são produzidas 120.000 mudas de espécies frutíferas. “Aqui temos sementes como a do Jatobá, Jenipapo, Baru, marmelada de cachorro,mutambo e ingá. As sementes são levadas par ao campo e durante o processo é feita uma seqüência de atividades para garantir que elas sejam plantadas da maneira correta e se desenvolvam chegando a ser uma planta adulta. Com a reprodução dessas plantas típicas, podemos garantir o reflorestamento das regiões “, ressalta a técnica.
            Através de iniciativas como esta, as espécies do Cerrado podem ser produzidas em grande escala, facilitando meios para a comercialização e garantindo também a sobrevivência das espécies.



A “bebida dos deuses” ganha ingrediente do Cerrado

O vinho é tradicionalmente conhecido por ter como ingrediente principal a uva. Mas agora isso pode mudar, pois já estão sendo feitas experiências com outras frutas. No IFTM, o Professor de Bioquímica e Microbiologia, Edson Fragiorge já conseguiu produzir vinho através de frutas como: caqui, tamarindo e pitanga vermelha. “ O nosso objetivo é produzir vinho com mais frutas do Cerrado. Estamos aguardando o período da colheita. Existe uma diferença no sabor, mas através desses experimentos podemos oferecer caminhos para a aplicação dos frutos e incentivar a produção, gerando renda para pequenos produtores”, afirma.