05/11/2010

A Imortalidade Musical


Há certas atividades que nos possibilitam um êxtase de prazer ou tem o poder de nos acalmar e nos levar ao mundo dos sonhos e das ilusões. Onde o limite é a fantasia. Quem nunca ouviu uma boa música depois de um dia estressante e teve seus sentidos aguçados com uma sensação de calmaria. Ou quem nunca chorou ao escutar uma letra que faz lembrar um grande amor! A música pode representar stress, tristeza, alegria, paixão e até mesmo raiva, mas o fato é que ela está presente na nossa vida já há algum tempo e nos acompanha desde a antigüidade.
Na pré-história o ser humano já produzia uma forma de música que lhe era essencial, podemos conferir isto através de diferentes fontes arqueológicas em pinturas, gravuras e esculturas que apresentam imagens de músicos, instrumentos e dançarinos em ação. Segundo pesquisas, os imperadores chineses faziam anualmente um festival de música, para o qual vinham artistas e conjuntos de todas as províncias do país. Ouvindo a música das diversas regiões, o imperador tomava decisões estratégicas, como, aumentar o efetivo militar em uma região, prevendo uma revolta popular, melhorar o sistema de distribuição de alimentos em outra região, e assim por diante. Os egípcios utilizavam a música em seus rituais religiosos em celebração às colheitas. Enfim são inúmeros os fatos que ligam a música a nossa história, os anos se passaram mas ela continua fazendo parte da nossa vida. E hoje no século XXI são vários os estilos, ritmos e tons.
A cada dia surgem novas bandas e o mercado musical movimenta milhões. A modernidade veio com evoluções tecnológicas, e a música segue acompanhando tais mudanças tanto na produção como na transmissão através do surgimento de aparelhos mp3, mp4, e etc. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), as vendas de músicas em formatos digitais, tanto para celulares, quanto pela internet, cresceu 159,4%. Todos esses dados refletem o crescimento do mercado musical, mas também deixam claro a importância da música dentro do nosso cotidiano. E não pára por aí, você já parou para pensar nos efeitos da música para nossa saúde? Pois um recente estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, deixou claro que a música faz bem para o coração. A pesquisa destaca os efeitos da música no funcionamento da circulação sangüínea. Segundo os autores, músicas selecionadas por voluntários entre as que produziam a sensação de bem-estar, ao serem ouvidas, ajudaram a promover a dilatação dos vasos e a aumentar o fluxo sangüíneo. Não importa se ouvimos música por hobby ou prazer, a música faz parte de nossa história, traz benefícios para a saúde e segue provocando emoções. Então com tantas características, só me resta dizer da música, “que seja eterna enquanto dure em nossas vidas”.

Roubo ao BC de Fortaleza vira filme


Longa brasileiro é o primeiro do diretor Marcos Paulo

Há cinco anos atrás, o país acompanhou através dos noticiários o maior roubo a banco que o Brasil já viu, o segundo mais rentável do mundo. E pensando a respeito desse fato o ator e diretor Marcos Paulo, já atuante na teledramartugia brasileira, resolveu convergir a realidade em ficção através de um projeto de cinema. Marcando a sua estréia como diretor de cinema através do longa :“Assalto ao Banco Central”.
O crime foi em Fortaleza, mas a maior parte das filmagens se deu no Estado do Rio. As gravações que foram finalizadas no dia 09 de Junho na cidade de Arraial do Cabo. Tiveram como cenário os jardins do Museu da República, no Catete, que foi transformado numa praça onde o protagonista, o Barão (Milhem Cortaz), se encontra com o personagem de Antônio Abujamra, que faz uma participação no filme como um informante. Ex-funcionário do banco, ele lhe passa a planta do cofre a ser arrombado e a disposição das câmeras e dos sensores de movimento, tudo para que o bando haja sem ser percebido.
De tudo o que aconteceu entre os dias 6 e 7 de agosto de 2005, um fim de semana em que R$ 164 milhões foram roubados do Banco Central do Brasil, muito jamais foi descoberto - os assaltantes, parte deles presos, não confessaram o crime até hoje. Eles conseguiram chegar ao dinheiro porque construíram um túnel de 78 m de comprimento e 70 cm de diâmetro, a 4 m de profundidade, que ligava uma casa, onde se escondiam, ao banco.
No filme, que tem roteiro de Renê Belmonte (de "Se Eu Fosse Você") a história foi romanceada. Milhem faz um assaltante de origem rica, que arregimenta os comparsas lhes prometendo R$ 1 milhão pelo trabalho. É o cérebro do grupo, e não precisa levantar a voz nem usar da força física para se impor. O Elenco conta ainda com Eriberto Leão, Hermila Guedes, Gero Camilo, Heitor Martinez, Fabio Lago, Vinícius de Oliveira. As personagens de Lima Duarte e Giulia Gam são delegados federais que investigam o crime.